Acho q acabamos de perceber a imortalidade no seu hoje.
Entendi que a pessoa pode não ser vista, mas é sentida e amada como se fosse. O amor a torna imortal e insubstituível. Cada lembrança a convida a estar presente. Muitas vezes, há também o inverso. Cada presença, a faz ser lembrança. "...faz de conta que ela fechasse os olhos e os seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos da gratidão mais límpida..."
Concordo com voce, minha querida Adri. Acho q o seu pai é muito feliz sim. Viveu bem, tocou notas e corações, celebrou alegria, e pôde ser instrumento de realização de uma família de luz.
Penso que ele era uma árvore maravilhosa. Dessas que os ambientalistas lutam para que sejam perpetuadas. Elas são mesmo necessárias para o equilíbrio da natureza. Copa magnífica, tronco forte, raízes no bem. Filtram a vida. A esperança nasce como frutos. E eu os vi. São lindos. Hoje, multiplicados se tornaram muitos. Estão em muitas mesas, e com a alma quente que possuem, aquecem várias cozinhas. Lembrei de Clarice. Ela diz: "Laranja na mesa. Bendita a árvore que te pariu."
Bendita semente.
Bendito fruto.
Benditos vocês, amiga.
Obrigada pela sombra em dias de pausa, pela delícia de comemorar o universo com você, e por me fazer germinar o melhor sempre.
Adoro que sejamos almas gêmeas e tenhamos um bom olhar sobre o mundo.." faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua..."
Eu, que nunca o vi, posso também senti-lo em você, e o agradeço sinceramente por te ter me dado.
Te amo!
Mona
13, abril de 2014.
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