"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d‘água e bebesse.
"- Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
"- Ruim!" disse o aprendiz.
... O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
"- Beba um pouco dessa água".
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
"- Qual é o gosto?"
"- Bom!" disse o rapaz.
"- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
"- Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
"- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago."
É bom lembrar que sempre haverá para onde olhar, o que aprender, o que levar de cada vivência. Há algo de positivo em tudo. O importante é que a dor vivida inspire crescimento,consciência e reconhecimento pelo divino que há em cada limite ultrapassado. Como diz o querido Padre Airton...:
"Deus está no horizonte da minha esperança."
(Por curiosidade, o lago mais comprido do mundo é o Lago Tanganyika, na África. Ele possui 660 km de extensão e é também o segundo mais profundo do planeta, atingindo, em alguns pontos, 1.433 metros de profundidade.)
Desconheço um símbolo mais forte para a representação do universo feminino do que o nome Maria. Acho que nada pode sugerir maior inclusão na condição singular de sentir do que ser uma Maria. A Maria é mulher, mãe, amiga, é coração que sente, é a certeza de colheita em qualquer estação. Assim, aqui espero encontrar da soma do universo de cada um, a construção do que nos une, nos forma, nos aproxima, e do que partilhamos tentando aprender sobre a Unidade do mundo inteiro.
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