"Que essa minha vontade de ir embora,
Se transforme na calma e na paz que eu mereço!"
Se transforme na calma e na paz que eu mereço!"
Oswaldo Montenegro
Sempre que ouço afirmarem que "tudo está em nós”, viajo para o meu coração, e reforço em mim a crença de que o poder de transformação nos habita; as atitudes homônimas idem; lembro à aceitação que vive adormecida, que ela deve estar a postos quando requisitada; vejo que a felicidade quando não é fato, é lembrança; sinto o amor que passeia entre pensamentos e suspiros, e revela-se desejo constante, sendo o nosso maior cúmplice para manter-nos vivos, ser seguido pelos vários sentimentos que se enfileiram em prateleiras de maior e menor uso. Em uma delas, entendo que quanto mais fé tivermos, mais forte ela revelar-se-á e coabitará conosco o nosso coração como flores da primavera, acendendo o caminho com a alegria de ser esperança. Quando volto, após ter revisto tudo que me pertence, reaprendo que somos nós mesmos quem nos revelamos nesta receita básica de composição personalíssima, em uma equação que levará todos os dias das nossas vidas para executar-se. Com propriedade sobre o que me limita, afirmo que é verdade que “Tudo que é necessário está em nós.”
Em uma repetida tentativa de autoconhecimento, me vejo entoando um pensamento do CFAbreu com uma melodia leve, sugerindo um desejo constante de que ela nos invada com sabedoria, revelando o caminho que há entre o que podemos, e o que jamais poderemos ver...
“Hoje quero passar dos limites da aparência e achar o que há de mais lindo no coração.”
Mona,
Crato, 08 de setembro de 2011.
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