Quando eu for, um dia desses, poeira ou folha levada no vento da madrugada,
Serei um pouco do nada invisível, delicioso, que faz com que o teu ar pareça mais um olhar,
Serei um pouco do nada invisível, delicioso, que faz com que o teu ar pareça mais um olhar,
suave mistério amoroso, cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
E talvez de meu repouso...
Mário Quintana
...Como é difícil vestir a mudança das estações, e entender a substituição das presenças e característícas que nos enraízam. É igualmente duro aceitar a despedida de tudo o que foi idealizado, sonhar os sonhos transformados, e substitui-los pela esperança que deve ser sempre semente germinada. Mas, tendo este ponto de luz no peito, será providencial acreditar que nasceremos filhos da próxima estação, e como uma mãe, ela virá com cuidado nos resgatar da anterior e nos mover adiante da dor que é despedirmo-nos de um agora.
Mona,
Crato, 05 de setembro de 2011.
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