"Então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada?"
Zeca Baleiro
É ou não é deslumbrante acreditar que existe um amanhã nos nossos olhos? Uns dizem que ele é uma página em branco, outros que é o nosso futuro, e há quem diga que ele representa uma chance contínua, fatiada em mil folhas desse futuro, como um doce e delicado pastel de belém, que de folha em folha, de amanhã em amanhã, já faz a humanidade coexistir sutilmente com esta idéia há quase duzentos anos. Já se fez presente entre os tempos.
Eu gosto desta opção. Esta que me faz saber que fazemos o amanhã de um ontem, e que depois de cada hoje, devemos continuar a olhar adiante, sentindo a capacidade de construir novas pontes em um agora que nunca acaba.
Mona,
Crato, 26 de agosto de 2011.
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